Mesmo que você seja muito ligado ao mundo dos investimentos, já deve ter ouvido algumas vezes e, assim, ter uma certa ideia do que se trata a taxa de juros, não?
Bom, independentemente d caso você não saiba também, não faz mal, porque agora, neste post do blog da Xpeed, você passará a ter uma melhor noção sobre esse tema.
Muitas vezes, para se ter ideia, a taxa de juros diz muito a respeito do cenário econômico que um país como o nosso está passando.
Por isso, compreender como a taxa de juros contribui para melhores resultados nas aplicações financeiras – dado que isso afeta de maneira direta a rentabilidade da maioria dos investimentos disponibilizados no mercado.
O conceito de taxa de juros pode ser entendido, na prática, como uma compensação pelo tempo que o dinheiro ficou emprestado.
Por exemplo, essa taxa é o preço que os tomadores de empréstimo pagam aos emprestadores para usarem um dinheiro que não é seu durante um dado período – podendo chamarmos de ‘o valor do dinheiro no tempo’.
Uma outra forma de dizer isso é que a taxa de juros é um índice aplicado em produtos financeiros, principalmente os ligados ao mercado de crédito.
Portanto, além de remunerar empréstimos e financiamentos, é utilizado para remunerar investimentos, ainda mais aqueles de renda fixa.
Aliás, os governos também utilizam esse índice como forma de incentivar ou conter a demanda de uma economia.
Para que entenda melhor, vamos explicar o que geralmente acontece com as duas possibilidades da taxa de juros, começando pelo cenário de alta.
Dentro desse contexto (de alta), a tendência é que todas as outras taxas do mercado também cresçam.
Dessa forma, isso ocasiona uma situação de crédito mais restritivo às empresas e às famílias brasileiras.
Por outro lado, tal momento também representa uma forma de incentivo aos investimentos de renda fixa.
Isso porque os rendimentos desses investimentos ficam mais atrativos por estarem atrelados a essa taxa – que, nesse caso, estaria em alta.
De todo modo, em questão de consumo a tendência é de que haja redução tanto para as famílias quanto para as empresas.
Com isso, a empregabilidade da população sofre o mesmo, o que resulta no restringimento de renda, fazendo-as consumir ainda menos.
E todo esse impacto segue acontecendo até chegar ao PIB (Produto Interno Bruto), que também é reduzido.
Apesar dessa toada negativa, o reflexo na inflação é diferente, já que ela acaba ficando mais sob controle.
Aliás, por isso é até comum que uma alta dos juros possa ser feita como um modo de manter justamente a inflação sob controle.
Agora, com o cenário oposto do falado no tópico anterior, é de se imaginar que as consequências também sejam as opostas, certo?
Por isso, em um contexto de redução da taxa Selic, a tendência é que todas as outras taxas do mercado também caiam.
Dessa forma, a situação de crédito fica mais barata, o que representa mais acessibilidade às empresas e às famílias brasileiras.
Além disso, ocasiona um incentivo ao consumo das famílias e nas empresas, já que os rendimentos sobre os investimentos tendem a ficar menos atrativos.
Com isso, empregabilidade da população aumenta e, assim, resulta no aumento da renda das famílias, fazendo-as a consumir ainda mais.
Tudo isso também chega até o PIB, que aumenta, e contata-se um crescimento econômico.
A preocupação fica por conta da inflação, em que pode se haver um curto, uma vez que a oferta diminui e a procura cresce.
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