Aqui no blog, já falamos sobre renda fixa, mas finalmente chegou a hora de discutirmos sobre renda variável!
E quando se fala em renda variável, saiba que não se restringe apenas a investimentos em ações – vai muito além disso.
Quem geralmente escolhe esse tipo investimento acaba enxergando-o como uma opção para aumentar os ganhos e participar da história das empresas.
Apesar de envolver alguns riscos de mercado específicos, é bem possível, sim, obter um retorno potencialmente maior que o da renda fixa.
Se você quer aplicar parte de seu capital em renda variável, mas não sabe direito o que é ou como fazer isso, este post veio para te ajudar.
Em linhas gerais, investimentos de renda variável possuem retorno em valores imprevisíveis no momento da aplicação.
Isso porque a remuneração que as aplicações oferecem varia conforma as condições do mercado.
É o oposto do que acontece com os investimentos de renda fixa, já que, nesse caso, o cálculo da remuneração é previamente definido e conhecido desde o momento da aplicação.
Na renda variável, não é possível ter esse nível de certeza, pois quem compra a ação de uma empresa sabe que embolsará a valorização do papel no decorrer do tempo, mas não faz ideia de antemão de quanto será essa valorização, entende?
Não dá para garantir nem que haverá ganhos, porque os papéis também podem desvalorizar no período.
Enquanto isso, quem compra um título de renda fixa “empresta” dinheiro para alguém (empresas ou governos) em troca de juros.
Agora, quem aplica em papéis de renda variável, por exemplo, ao comprar uma ação de empresa, tem expectativa de que a companhia apresente bons resultados e cresça.
Por quê?
Porque é isso que vai fazer o valor da ação aumentar.
Diversos produtos disponíveis para investir em renda variável existem no mercado, dos mais simples aos mais sofisticados – cada um com as próprias características de risco e liquidez.
Abaixo, seguem os tipos de investimento em renda variável mais comuns no mercado.
Negociadas na Bolsa de Valores, as ações são a maneira mais conhecida de investir em renda variável e, também, a menor parcela do capital de uma empresa.
Quem compra ações se torna sócio da companhia e, por isso, pode compartilhar os lucros que a empresa obtém.
Para se ter ideia, há duas formas de lucrar investindo em ações.
A primeira é com a distribuição de dividendos, que são uma parte do lucro que as empresas distribuem aos acionistas.
E a segunda forma acontece por meio da valorização dos papéis na Bolsa, já que conforme os movimentos do mercado e os resultados da empresa se dão, o preço de uma ação pode aumentar – ou diminuir.
Por exemplo, quem compra ações por um valor baixo e vende mais tarde, por um preço maior, consegue lucrar.
Um fundo imobiliário é responsável por reunir investidores interessados em aplicar em conjunto no mercado imobiliário.
O mais comum é que o dinheiro aplicado se destine à construção ou aquisição de imóveis, depois locados ou arrendados.
Mais para frente, os ganhos dessas operações são divididos entre os participantes na proporção que cada um aplicou.
Apesar de algumas pessoas acreditarem que os FIIs são investimentos de renda fixa, na verdade, são aplicações de renda variável, já que as cotas oscilam na Bolsa de acordo com as condições do mercado ou a gestão da carteira.
Aliás, isso só reforça que não é possível saber de antemão qual será o retorno e não há garantia alguma de que os rendimentos serão mantidos ao longo do tempo.
Também conhecido como “fundos de índices”, Exchange Traded Funds é o nome completo dos ETFs.
Como já dito uma vez no blog, são fundos que replicam a composição de índices financeiros – como o Ibovespa – e têm as cotas negociadas no pregão da Bolsa, como as ações.
O objetivo é oferecer uma alternativa para investir em carteiras praticamente idênticas às principais referências do mercado.
Quer saber uma das principais vantagens? A praticidade!
Isso porque um ETF permite ao investidor apostar em várias ações de uma vez, sem precisar comprar papel a papel, por exemplo.
Agora, a segunda vantagem? O custo.
As taxas de administração dos fundos de índices costumam ser bem menores às cobradas nos fundos de ações em geral, mesmo no caso dos passivos.
Esse tipo de produto, geralmente, é considerado para diversificar a carteira e, principalmente, proteger o patrimônio das oscilações da economia brasileira.
Uma das formas, por exemplo, são fundos cambiais, que mantêm pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos relacionados a moedas.
No entanto, o principal fator de risco é a flutuação de preço de moedas estrangeiras ou a variação do cupom cambial (taxa de juros em dólares no Brasil).
Também é possível investir em câmbio comprando contratos ou minicontratos futuros de dólar negociados no pregão da B3.
No caso, esses representam acordos de compra ou venda da moeda a um preço fechado, em uma data futura.
Há ainda os COEs (Certificados de Operações Estruturadas) baseados em moedas estrangeiras.
Vários tipos de fundos permitem investir em renda variável, com os de ações sendo os exemplos mais comuns.
Tratam-se de carteiras que, por definição, aplicam no mínimo dois terços do patrimônio em ações negociadas em mercados organizados (Bolsas de Valores), ou em outros ativos relacionados a esse segmento (como cotas de outros fundos de ações ou BDRs, que são recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil).
Os fundos de ações são considerados maneira simples de investir em renda variável, porque quem decide que papéis comprar ou vender, geralmente, é um gestor profissional.
No entanto, isso tem um custo, com cobrança de taxa de administração e, em alguns casos, taxa de performance.
A principal vantagem de investir em renda variável é a possibilidade de obter um retorno maior ao da renda fixa.
Isso costuma acontecer quando o humor do mercado está favorável, além de as empresas emissoras das ações e outros instrumentos crescerem e avançarem nos seus segmentos.
Seguindo na parte das vantagens, ainda existe uma variedade grande de ativos no mercado de renda variável.
Dessa forma, é possível investir em produtos e segmentos que atendam especificamente os objetivos de cada investidor.
Exemplos?
Se alguém acredita que as empresas de varejo se sairão bem em determinado período, consegue comprar ações de companhia da área com relativa facilidade.
Por outro lado, se gosta do setor elétrico, mas não quer ter tanto trabalho com o acompanhamento dos papéis, pode encontrar fundos de ações focados nesse segmento.
A contrapartida fica por conta do risco mais alto, já que não existe qualquer tipo de garantia de que o melhor cenário acontecerá na renda variável.
Enquanto isso, na renda fixa, as condições de remuneração são explicitamente estabelecidas desde o início.
Além disso, os mercados de renda variável também oscilam bastante.
Veja só a Bolsa de Valores: um dia, o Ibovespa sobe, no outro, cai; e é assim o tempo todo.
Portanto, é necessário estar com o emocional treinado e preparado constantemente para lidar com a instabilidade do mercado.
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