Você já se perguntou o porquê da importância tão grande do dólar e por que e como essa moeda dita tanto o ritmo do mercado mundial?
Pensando nisso, vamos detalhar um pouco mais como se dá a influência do dólar em esfera global.
Este post é justamente que fica confuso com tanta variação dessa moeda e procura saber como isso impacta nos seus investimentos.
A importância desta moeda no mundo é imensa, justamente porque é vista como confiável perante outros muitos países.
Como você já deve ter ideia, o “padrão dólar” é utilizado no mundo inteiro para fazer comércio entre as nações.
A moeda é bastante aceita, porque oferece mais garantia e menos incertezas em comparação com as demais.
Além disso, o sistema prevalece e é a alternativa viável para a transação entre os países neste momento da história.
Outro fator que demonstra a dependência da economia mundial ao dólar é que os países possuem as próprias reservas monetárias nessa moeda.
Agora você pode se perguntar: por que não utilizar outras moedas, como o euro?
Simplesmente porque, apesar de ser uma opção bem valorizada, não possui o mesmo grau de segurança e certeza que o dólar.
E mesmo que essa referência mudasse, seria bastante complicado fazer uma alteração no padrão adotado de forma repentina.
Dessa forma, apesar de não ser a mais forte e cara do mundo, o dólar é a moeda mais importante.
Ou seja, todos nós dependemos muito dessa moeda para fazer negócios entre as corporações e comércio com outros países.
A alta no dólar consiste no aumento do preço do dólar frente ao real.
Dessa forma, o preço do dólar em reais (ou seja, a sua cotação) é definida pela relação de oferta e demanda entre a moeda estadunidense e a brasileira.
Por isso, quando há uma maior procura de dólares no Brasil, há uma alta no dólar.
O mercado de câmbio no Brasil funciona sobre o regime de câmbio flutuante.
O que isso quer dizer?
Que, em tese, não há intervenção alguma nesse mercado.
Esse regime faz com que a cotação do dólar varie livremente apenas sob a lei de oferta e demanda entre a moeda americana e a brasileira.
Existem dois tipos de dólar: o comercial e o de turismo.
É aquele que pode ser comprado por pessoas físicas – por exemplo, na hora de trocar dinheiro vivo para viajar.
Na prática, esse tipo de dólar costuma ser mais caro, porque, entre outras coisas, o volume de cada transação é relativamente pequeno.
É aquele com o qual estamos mais acostumados a observar, sendo negociado por empresas ou instituições financeiras.
Esse, geralmente, é mais barato justamente pelo volume das transações: como empresas ou instituições movimentam grandes quantias, o preço do dólar fica menor.
Para se ter ideia, ao acompanhar o noticiário econômico, o mais comum é que as reportagens falem sobre o dólar comercial, já que é o valor desse que impacta a economia.
Como já mencionado, com as variações constantes do dólar, muitas pessoas e, obviamente, também os brasileiros ficam confusos.
Além disso, acredite ou não, muitas pessoas acham que esse é um lado da economia que nem sequer os afeta – com exceção, claro, do público que costuma planejar viagens para o exterior.
No entanto, a grande realidade é que a alta do dólar traz consequências imediatas a todos.
Agora, quais seriam elas?
Citamos abaixo:
Em geral, o brasileiro de classe média é o primeiro a sentir os impactos da alta do dólar, visto que é personagem principal que puxa a inflação do país para cima.
Isso acontece porque boa parte das matérias-primas brasileiras são importadas e, como consequência da alta do dólar, diversos itens sofrem aumento de preço – são os casos da gasolina e até mesmo o macarrão.
Além disso, os itens que são produzidos dentro do país sentem um acréscimo, como:
Com o dólar em alta, vender o produto mais caro dentro do próprio país faz com que o produtor receba mais por ele do que ao exportá-lo, por exemplo.
Mas é claro que há também um aumento nas exportações, o que auxilia no equilíbrio da balança comercial para o país.
O dólar lá em cima reflete em maior dificuldade para o governo brasileiro em manter o real valorizado frente a outras moedas.
Principalmente em relação às moedas dos países vizinhos – como o peso chileno (Chile), peso argentino (Argentina) e novo sol (Peru).
Quantas vezes você viu alguém lamentar ou você mesmo lamentou porque o real se desvalorizou perante alta do dólar e, assim, o seu poder de compra foi reduzido?
O brasileiro da classe média é aquele que, para viajar ao exterior, vive uma realidade de poupar, geralmente, por longos meses até conseguir bancar sua viagem.
Para piorar, com o dólar em alta, esse tipo de viagem fica ainda mais cara, e a possibilidade de que ela realmente aconteça se torna remota.
Por isso, é possível notar muita gente queixar-se da valorização do dólar quanto está para viajar ao exterior.
O ponto mais positivo fica por conta dos negócios envolvendo o euro.
Isso porque, com o dólar em alta, um benefício para a economia brasileira é o aumento de transações realizadas com o euro – visto que as transações com a moeda se tornam mais atrativas neste cenário.
Basicamente, saem beneficiadas com a valorização dessa moeda:
Por outro lado, perdem espaço as empresas importadoras, instituições que tenham dívidas internacionais negociadas em dólar e o consumidor final.
Dessa forma, também inclui os brasileiros vivendo no exterior e indivíduos que fizeram compras fora do país com o cartão de crédito.
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