As ações, talvez, sejam a grande referência e desejo de quem está pegando gosto por investir ou já pegou.
Mesmo assim, se apresentam como desafios para o investidor, já que há a possibilidade para muitas oscilações com o decorrer do tempo.
Dessa forma, viemos detalhar aqui alguns pontos sobre esses ativos tão cobiçados.
Para quem não sabe, o capital das empresas é dividido em muitas pequenas partes, e cada uma delas representa uma ação.
Assim, parte dessas ações pertence aos empreendedores; e parte, a outros sócios.
Porém, em alguns casos, uma terceira parte é negociada na Bolsa de Valores, em que os investidores podem comprá-las e vendê-las.
A partir do momento em que você compra esses papéis no mercado, se torna também um acionista.
Geralmente, tais acionistas têm o objetivo de compartilhar dos ganhos que uma empresa obtém.
E como isso acontece?
Bom, basicamente, de duas maneiras.
Em uma, as empresas distribuem dividendos, que são parte dos seus resultados, sendo pagos aos investidores na proporção do número de ações que cada um deles possui.
A outra forma de ganhar na Bolsa é com a valorização das ações.
Nesse caso, as cotações variam com o tempo, conforme as companhias crescem ou caem e ainda de acordo com os movimentos da economia e do mercado.
Quem sai ganhando?
Aquele que investe em ações por um valor, se desfazendo delas mais tarde, ao vender os papéis por um preço maior.
Para investir em ações, existe mais de uma forma – na verdade, muitos meios de operar com essa renda variável.
Abaixo, conheça algumas das estratégias mais comuns abaixo.
Assim (day trade) são chamadas as negociações de curtíssimo prazo realizadas na Bolsa de Valores.
Para se ter ideia, o day trade é uma operação que combina uma série de fatores como:
Mesmo a compra e a venda de uma ação acontecendo em até um ano, é considerado um investimento de curto prazo.
No entanto, no mercado de ações, quando um investimento conta com um horizonte de alguns dias, semanas ou meses, essa técnica é chamada de swing trade.
Aliás, é bom que se saiba que, mesmo com a compra e a venda não sendo finalizadas no mesmo dia, as operações de curto prazo ainda exigem um acompanhamento constante do mercado.
Isso porque se baseiam em achar oportunidades de ganho em pouco tempo.
Se você já é uma pessoa um pouco conectada sobre ações, deve ter ideia de que investir em ações, assim como em outros tipos de investimento, são mais para quem tem o longo prazo como objetivo.
Isso, principalmente, porque, ao comprar ações, o investidor só tende a ganhar junto à empresa em que ele investiu, quando a receita dela cresce e os resultados aparecem – o que demanda um certo tempo de maturação.
Além, é bom ter em mente que os preços das ações não refletem apenas os resultados das empresas, bem como variam conforme as condições do mercado.
Quer ver um exemplo?
Uma declaração negativa feita por um governante tem o potencial de causar efeitos na linha do que foi ele disse.
Dessa forma, de uma hora para outra, as ações que você possui podem passar a valer 5%, 10% menos.
Mas isso não quer dizer que a empresa deixou de ser uma boa aposta, e, sim, que naquele momento ela sofreu uma interferência externa no seu preço.
Por fim, uma técnica muito usada por quem opera no longo prazo é a position trade, em que as posições em ações são mantidas por mais tempo.
E isso é uma boa pedida inclusive para quem não tem tempo de se dedicar todos os dias a acompanhar os movimentos da bolsa.
Para quem não sabe, dividendos são parcelas do lucro de uma empresa distribuídos entre seus acionistas.
Normalmente, empresas bem estabelecidas, com as receitas crescendo constantemente e sem uma necessidade grande de investimento, são boas pagadoras de dividendos.
Para se ter ideia, alguns investidores se interessam mais pelos dividendos distribuídos pelas empresas do que propriamente pela possibilidade de ganhar com a valorização das ações.
A operação mais tradicional é a compra de ações acreditando que vão subir – uma posição também conhecida como “long”.
Só que também é possível realizar outros tipos de negociações, baseadas na venda de papéis.
Mas lembre-se: essas costumam ser recomendadas para quem já possui alguma familiaridade com o mercado.
Operar vendido (“short”) é o mesmo que vender uma ação antes mesmo de comprá-la.
Como assim?
Numa operação tradicional de compra, o principal objetivo é conseguir adquirir papéis por um preço mais baixo e, no futuro, desfazer-se deles a um preço mais alto, certo?
Então… já numa operação vendida, o raciocínio é exatamente o oposto: vender as ações e recomprá-las mais tarde por um valor mais baixo, embolsando a diferença.
Investidores que realizam esse tipo de operação, o fazem acreditando que o mercado entrará em queda por um momento, geralmente.
Aliás, para executá-las, é preciso fazer um aluguel de ações – assim, é possível vender as ações que foram alugadas, recomprar os mesmos papéis e devolvê-los ao locatário.
O risco nesse tipo de operação é o cenário imaginado pelo investidor (queda do mercado) não se concretizar, pois se as cotações dos papéis subirem, o resultado é prejuízo.
Conhecido o que são ações e os meios para investir nelas, vamos entender os dois tipos principais de análises feitas quando pretendemos realizar um investimento.
Esse tipo de análise se remete às informações relacionadas a uma ação expressas no próprio gráfico de preços.
Assim, observar as curvas do gráfico de cotações de uma ação permite identificar padrões e estimar o comportamento no futuro.
Os gráficos utilizados para realizar esse tipo de análise podem ser dos mais variados.
Por exemplo, um investidor que opere com day trade deve observar gráficos em que cada ponto representa o comportamento da ação a cada 15 minutos.
Enquanto isso, investidores que têm um horizonte de longo prazo podem se ater a gráficos semanais ou mensais.
E o que geralmente se procura encontrar nesse gráficos?
Bom, geralmente, os analistas técnicos buscam identificar suportes e resistências – os dois conceitos importantes da análise técnica.
Um suporte é um ponto de baixa do papel que representa o momento em que uma virada – naturalmente em direção a uma alta – tende a acontecer.
Por isso, costuma ser encarado como um bom ponto de compra dos papéis.
Por outro lado, uma resistência é um ponto de alta da ação, em que os preços param de subir e começam a cair.
Essa se baseia no estudo das características financeiras de uma empresa (como perspectivas de crescimento, fluxos de caixa e risco) para apontar o valor potencial das suas ações.
O objetivo com isso?
É óbvio: permitir ao investidor escolher papéis que tenham uma boa perspectiva de ganhos no futuro.
Dentro da análise fundamentalista, há duas abordagens principais:
Para finalmente começar a investir em ações, é preciso seguir alguns passos básicos, então atente-se a esses aspectos que podem facilitar o processo, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.
Antes de decidir comprar ações, pergunte-se:
Uma ferramenta que pode responder essas questões é a Análise do Perfil do Investidor ou o Suitability – um questionário aplicado pelas próprias corretoras para definir as características comportamentais dos clientes.
Essas perguntas te ajudam a identificar os produtos mais adequados para sua situação.
Para negociar na Bolsa, o investidor precisa ter conta em uma corretora, instituição financeira autorizada a operar no pregão.
Pois são elas que recebem as ordens de compra ou de venda e executam as operações na B3 em nome dos investidores.
Alguns dos fatores importantes a avaliar no processo de escolha de uma corretora são:
Por fim, para abrir uma conta, é preciso enviar alguns documentos pessoais de identificação para a corretora e preencher alguns cadastros.
Com a conta aberta, basta realizar uma transferência (via TED ou DOC) para que os recursos possam ser usados na compra de ações.
De acordo com seu perfil de investidor, o momento do mercado e os objetivos que têm para seu dinheiro, escolha a estratégia mais adequada para negociar ações.
Dependendo da situação, esse meio pode estar focado nos ganhos de curto prazo ou no de longo prazo.
Mesmo com as corretoras oferecendo 2 formas de negociação para os investidores, nos dias de hoje, a mais comum é o home broker.
Esse é o sistema eletrônico em que o próprio investidor cadastra suas ordens de compra e venda, podendo operar diretamente – nele, a taxa de corretagem costuma ser de valor fixo.
Outra via de negociação é a mesa de operações.
Nesse caso, o investidor se comunica com um operador da corretora – por telefone, e-mail ou sistemas de mensagem – e envia a ele suas ordens de compra e venda de ações.
É esse operador que realiza os negócios em nome do investidor.
Vale ressaltar que esse modelo costuma ser restrito a clientes de alta renda e, nele, as taxas de corretagem normalmente seguem a tabela Bovespa.
Pronto! Chegou a hora de escolher as ações em que você vai investir.
A partir dos métodos de análise apresentados nesta publicação, você pode optar por um deles (técnica ou fundamentalista) e decidir por conta própria.
Além disso, pode se valer dos relatórios elaborados por analistas especializados no mercado de ações e seguir as recomendações deles.
Assessoria de imprensa
Para solicitações de imprensa, favor entrar em contato com os contatos abaixo.
Matheus Lombardi
+55 11 97668-0492
matheus.lombardi@xpi.com.br
Rafael Palmeiras
+55 11 99594-5498
rafael.palmeiras@xpi.com.br
Sua mensagem foi recebida! Nosso time entrará em contato para tirar suas dúvidas.
Sua mensagem não foi enviada. Verifique seus dados e tente novamente.